TEMPO INCERTO.
O que busco são coisas singelas,
como o sorriso espontâneo numa
boca banguela,
com um cisco de beira de estrada
como as marcas dos passos numa
encruzilhada,
coloco nas mãos a terra cavada,
abano, abano para sair as impuridades,
respiro o tédio das riquezas,
me intoxico das indelicadezas,
dou mais um passo, lá longe
o óbvio me acena,
uma nuvem serena que no céu se desfaz,
sigo, neste deserto de insensatez,
busco a possibilidade do reencontro
com um mundo real,
onde mãos se entrelaçam,
enfrentando vendavais ,
busco, dias mais claros, noites de luares,
mas por horas me restam matas fechadas,
oceanos profundos para navegar,
levanto os olhares, durmo em silêncio,
tempo incerto, de espera ,de
num novo mundo acordar...
O que busco são coisas singelas,
como o sorriso espontâneo numa
boca banguela,
com um cisco de beira de estrada
como as marcas dos passos numa
encruzilhada,
coloco nas mãos a terra cavada,
abano, abano para sair as impuridades,
respiro o tédio das riquezas,
me intoxico das indelicadezas,
dou mais um passo, lá longe
o óbvio me acena,
uma nuvem serena que no céu se desfaz,
sigo, neste deserto de insensatez,
busco a possibilidade do reencontro
com um mundo real,
onde mãos se entrelaçam,
enfrentando vendavais ,
busco, dias mais claros, noites de luares,
mas por horas me restam matas fechadas,
oceanos profundos para navegar,
levanto os olhares, durmo em silêncio,
tempo incerto, de espera ,de
num novo mundo acordar...