OCULTOS SENTIMENTOS
Marlene Constantino

 

Na sombra - vão meus versos em ocultos sentimentos.
 Vem em rimas um canto de brumas aqui no meu peito.
 
Ao cair da noite, chego aos teus olhos em vil saudade.
 Ao raiar a luz, aquecerei o frio das horas, serei só chama
acesa em tua vida - amor e sonhos ardentes em juventude.
 
Descem as brumas, meus versos pisam o chão desfeito,
vão pelas curvas, entre os montes, em luas sem plenitude.
ocultando todo sentimento, sem promessas e sem efeitos.
 
Na Luz do amanhecer, sei que muros e pontes atravessarei
sem segredos, sei que sem dilúvios direi: eu sempre te amei.

 

16/11/2007 

 

Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 27/02/2019
Reeditado em 31/05/2022
Código do texto: T6585911
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