Mundo vazio - soneto

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Mundo vazio almas como a minha perdida.

Só vejo caminhos inúteis estreitos sem razão.

O informe toma deliberações sem equilíbrio

Não ouvindo minhas agonias que são atrozes.

Como fugir do meu corpo enlaçado de mil aflições.

De intemperanças e lembranças somente tuas

Na insensatez das horas e nas dúvidas das noites

Que me elevam ao etéreo onde encontro fleuma.

A voz do tempo inútil me chama em prol de soluções.

Para enxergar melhor a realidade que se dissipam

em fantasias e fabulas que não consigo prenunciar.

Versejo em sonhos. Teu nome que tanto me acompanha.

Os meus versos e minhas poesias radiantes animam-me

É quando fogem as aflições que se sentiam enraizadas.