Paixão

Adoro as manhãs negras,

as cortinas fechadas.

Adoro saltar em teus olhos,

sem regador para florir os medos.

Estes medos virarão artigos de museu.

Abriremos todas as manhãs,

Às 7 horas infalivelmente.

E lá,

quando estivermos infestados de pessoas,

quando o sol a pino nos desidratar,

podemos,

rua a rua,

frente a frente,

tocar as sirenes,

para que assim,

velozmente,

a noite possa estelar os nossos encontros.

Toya Libânio
Enviado por Toya Libânio em 22/01/2019
Código do texto: T6556681
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