Fantasmas

As minhas portas estão abertas,

Ouvi tua voz, preciso que entres

O meu corpo anseia o teu,

E minha alma precisa que forres meu corpo.

Amanheci sob pétalas de rosas vermelhas,

Os olhos não abriam,

Tu estavas de pé, fitavas-me

Eu ali deitado, secava o suor que dos teus olhos caíam.

A brisa leve te atingia,

Singelamente eu sorria,

Mas um riso frio a te acalentar

Não conseguia lembrar de mim.

Sussurrei mil palavras ao teu ouvido,

Ouviste apenas meu silêncio,

Minha alma fora do corpo

Te observava chorar, enquanto numa caixa ei dormia

Jamais acordaria.

Gilson Azevedo
Enviado por Gilson Azevedo em 25/12/2018
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