Fantasmas
As minhas portas estão abertas,
Ouvi tua voz, preciso que entres
O meu corpo anseia o teu,
E minha alma precisa que forres meu corpo.
Amanheci sob pétalas de rosas vermelhas,
Os olhos não abriam,
Tu estavas de pé, fitavas-me
Eu ali deitado, secava o suor que dos teus olhos caíam.
A brisa leve te atingia,
Singelamente eu sorria,
Mas um riso frio a te acalentar
Não conseguia lembrar de mim.
Sussurrei mil palavras ao teu ouvido,
Ouviste apenas meu silêncio,
Minha alma fora do corpo
Te observava chorar, enquanto numa caixa ei dormia
Jamais acordaria.