Improbabilidade celeste

Renomeemos o oculto, imperceptível...

Divisível a sós! um, dois...

Algo entranhado e tão nosso! Complexo, delicado...

Verdadeiro emaranhado de eventos, de doces momentos...

E, no firmamento, por trás das cortinas, das nuvens sem ventos: um SOL e uma LUA.

Ele resurge, queimante, ardente... Ela, esplendorozamente, linda.

Uma alma, delicadamente, nua.

Um Sol solitário, rei da luz, que reluz na lisa superfície crua.

De uma Lua que jamais será sua.

Luiz Rodas
Enviado por Luiz Rodas em 26/10/2018
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