Sina Poética

O poeta caminha

entre a pedra e o pássaro,

no seu passo lento e lunático,

transformando rotinas em versos.

O poeta caminha

entre a pedra e o relógio,

muito além do tempo sem tempo,

respirando sanidade perante incautos.

O poeta caminha

entre a pedra e a flor,

aquém da malícia, além da saudade,

escrevendo em folhas de metafísicas aladas.

O poeta caminha

entra a pedra e o sonho,

Um Centauro perdido no mundo prático,

que faz poemas absolutos para seres ainda relativos...

Giovani Ribeiro Alves
Enviado por Giovani Ribeiro Alves em 24/09/2018
Código do texto: T6458465
Classificação de conteúdo: seguro