NADA E TUDO

 
   Olho, olho
   Boca, beijo
   Corpo, toco
   (E gosto)

   Nas tuas mãos
   O sentido da sedução
   Na sedução
   A submissão... a servidão

   Em tudo
   A incerteza
   Do eterno

   Ao término de tudo... nada!
   Aliás, tudo:

   Este poema

   S. Paulo, 30/11/1996

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