Pelo caminho...

Chega de taxas e impostos altos

O mundo precisa saber

Porque tem que ser os políticos mais caros

Que qualidade de vida se pode ter?

A miséria se alastra pelo país

Migalhas não suprem necessidades

Quanto mais a educação e o laser

Falta a saúde em toda idade

Crianças pelos bairros circulam

Sem horizonte, sem norte

Sem brilho nos olhos, sem pão

Carentes de amor e viver é sorte

Lá vai o menino na estrada

Desistiu de tanto esperar

Vai de encontro a esperança

Mas está cansado de buscar

Deixa para trás suas lembranças

De um lar que não mais existe

Leva a dor da insegurança

Nos olhos o medo que insiste

Quer encontrar um lugar

Onde possa existir um abrigo

Ver ao longe o mar

Avista ao longe um mendigo

Pede um pedaço de pão

Recebe uma bolacha

Vê um cobertor na mão

Que o bom Mendigo lhe dera

Então seguiram o caminho

Quando o dia amanheceu

Aquele homem era carinho

E ali um pai nasceu

Nasceu um filho querido

Um pai que logo chorou

Emocionado lhe disse

Filho, filho, isso foi o que me restou

Agora tenho você

E juntos enfrentaremos

Todas as dificuldades

E o pão dividiremos

Olha filho não tenha raiva

Eles são como crianças

Não entendem a navalha

Que corta nossa garganta

A vida deles é corrida

É trabalho e internet

As vezes eles nos olham

Nos dão sopa e pão e omelete

Talvez se fossemos na vida

Como eles que vivem assim

Com tanta conta para pagar

A ansiedade seria o estopim

Não olharíamos ao lado

Para ver os como nós

Assim não existe culpado

Nem vítima ou algoz

É certo que podemos

Seguir com esperança

Agradecer o que recebemos

Que se cresça a bonança!

Reijane Brasileiro
Enviado por Reijane Brasileiro em 27/05/2018
Reeditado em 26/07/2018
Código do texto: T6347796
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