A Cura

A paz nas horas passou...

Atento aguardo minha entrada...

São dias intermináveis de luz...

Todos os sóis e luas contados nos dedos...

Os agora pensados dias atrás, a realidade tensa...

Descansar a alma neste pensamento inseguro...

Sorri.

Lavei minhas mãos imundas de sociedades impuras...

Enxuguei as mãos, e bem secas desejei que elas te guiassem aos caminhos seguros...

Vesti um avental azul desbotado para proteger-te das hipocrisias humanas...

Entrei...

Uma sala repleta de creações iguais a você...

Aproximei...

O tempo parou...

Fotografou aquela cena, o mergulho em teus olhos...

Aonde me perdi em teu universo de paz...

Trazidos por você diretamente do teu reinado...

Os reinados escuros de luz...

Tua paz completou a minha, nestes olhos de luz e amor...

As mesmas luzes dos anjos...

Intacto este amor me conduziu as tranquilidades de ser teu pai aqui.

Meus olhos minavam...

Meu coração flutuava...

Até o tempo me trazer novamente...

Fomos neste tempo três em hum...

Você...

Tua mãe...

Os metais fundiram-se...

Semelhante aos sonhos...

Você unindo...

A cura...

A fundição dos metais é você, nestes olhos de infância.

Nestes campos impenetráveis de ilusão e tristezas humanas, tuas asas ainda irão crescer...

Assim disseram no passado...

Para:. Rafael

CARLLUS ARCHELLAUS
Enviado por CARLLUS ARCHELLAUS em 18/04/2018
Código do texto: T6312034
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