Poema nostálgico

“A gente” anda por esse mundão a fora.

Mas chega um dia, bate uma hora

que dá uma saudade danada

do nosso lugar de meninada.

Desbravamos terras, conquistamos amigos,

conhecemos culturas; ávidos

por mais... e mais crescimento.

Mas, bate a hora do recolhimento.

Aí vem a saudade da mãe e do pai,

dos irmãos e até dos vizinhos. Ai!

Somos paradoxos: vindas e idas,

livres escravos de nossas vidas.