Na poética iminente (Aceite)
oh céus,
tua carne,
teu dinheiro,
teus mecânicos desejos,
meu desprezo
a liberdade,
em seus belos ares;
não quero as mesmas correntes
essas que a prendem,
mas quero você
me aceite,
na poética iminente,
é pela arte que se sente,
o quão a vida pode realmente arder,
antes que tempo passe
não há mais nada a perder