Meu Eu

Meus anseios são alaridos inaudíveis.

Dialogo com eles e só eu os ouço e os entendo.

Entendo meus anseios

E venço meus medos

E supero a mim mesma(o)

Dentro do meu Eu.

Este Eu interior e silente

Aplaca toda a inquietude da Alma

Atenção às vozes menos estridentes

para vazar o áudio da velha calma.

Existe um Eu exterior, que às vezes grita

Num apelo carnal tão excêntrico

Não quero, não posso, não devo contar,

A dor que carrego no peito, só me faz recordar

Viver o sentimento que aguça meu momento

E vivê-lo com intensidade, o tempo não se delonga

E o instante é volátil feito as paixões

Na ânsia que não se explica, refletida no amor e na ilusão.

A vida é uma espécie de película

Que, mesmo fora do cinema, continua

E a cortina da vida sempre está aberta

E o espetáculo nunca se encerra

São atos, cenas com grande repercussão,

história contadas com grande emoção.

Paulino Pereira Lima, Maria Marlene, Márcia Tonoli, Tchello Melo e Gracinda Rodrigues. Da Oficina Poética.
Enviado por Paulino Pereira Lima em 27/03/2018
Código do texto: T6292384
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