O TAL AMOR
Não tenho em mim o medo da morte
Do vazio, da solidão, ou sequer da dor
Não importa o que seja a vida: Azar ou sorte.
Seja do jeito que vier! Por Deus, seja como for!
Não! Não tenho medo da morte
De nenhum tipo de morte!
Seja ela grotesca, coletiva ou errante!
Seja daqui a dezenas de anos,
na velhice de dias ou mesmo nesse instante.
A morte é a certeza da vida, nossa herança,
Por que temeria a morte no futuro ou agora?
É um medo insensato é como tola criança?
Não! A morte não é apenas isso: sofrimento e dor
Pois muito embora vá ceifando vidas a fundo,
A morte não é a vilã nem o maior torpor!
É sim uma doce brisa que rodeia o mundo.
E se por ventura: chorar ou gritar de dor,
Lembre-se que pior que a Morte é o tal Amor.