Pelas lágrimas que não tenho...
Pelas lágrimas que não tenho,
Os arrependimentos forjados
Por erros não cometidos,
À alcunha de satisfazer-te
Ao preço de minha vergonha
E tão somento sou pago
Com indiferença de sabor amargo
Impregnando o fundo da garganta
Com um leve toque de esperança,
Que só faz aumentar o sofrer
É isso o que se tem
Quando se coloca um outro alguém
Antes de ti em primeiro lugar,
Afinal os outros sempre vão,
E ti mesmo sempre vai restar
E ainda lhe agradeço tal revelar
Pois acalma a dor aqui dentro,
Este teu peito é tão barato
Que não me vale em nada esforçar