Vinhais do poema e do amor.

O poema destilou

solenemente da taça de baco,

embriagou homens e mulheres

com o néctar do verbo incandescente.

Tornou-se em sangue a correr nas veias

dos corações embriagados pela última

gota de inspiração vermelha, enofilia transnoitada,

vinhais de saudades efêmeras.

Embriaguês poética a correr pelos cachos dos

cabelos de ouro de Afrodite, que apaixonada

pelos encantos de Dionìsio adormeceu sobre os tonéis

das paixões delirantes, sob o canto excitante

das musas que dançam continuamente, sobre os efeitos

eternos dos vinhos que brotam das fontes dos amores incontidos...

Giovani Ribeiro Alves
Enviado por Giovani Ribeiro Alves em 06/01/2018
Código do texto: T6218841
Classificação de conteúdo: seguro