O SOL, DAS MINHAS MANHÃS

Tento acordar pela manhã,

Atento ao que vou fazer,

Aí, vem aquela manha,

O corpo preguiça em não levantar,

As pálpebras não deixam

Os olhos sentirem a claridade do dia,

Insisto e levanto de supetão,

Caminho lentamente mal humorado,

Talvez pelo dia de ontem,

Talvez pelo já cansado corpo,

Vou em direção a porta da sala,

Raios de sol iluminam minha mente,

Um leve sorriso desfigura meu rosto,

Que lindo dia!!!

Que sol maravilhoso!!!

Ouço o gorjear de passarinhos,

Isso acalma minha alma,

Me deixa alegre e orgulhoso,

Sinto-me mais altivo,

Menos cansado e atrevido,

Deixo-me mansamente assim me banhar

Pelos abençoados raios,

Sinto-me feliz,

Que alegria,

Não importa o que não fiz,

Ou o que fiz,

De propósito ou não,

Pra que queremos tanto?

Se nossos ombros não podem carregá-los,

Só peço que sempre exista um amanhã,

Um amanhã de Sol abençoado,

Cristalino, aquecedor,

Um Sol me iluminando,

O Sol, das minhas manhãs.

Ricardo Nunes de Sales
Enviado por Ricardo Nunes de Sales em 02/12/2017
Reeditado em 02/12/2017
Código do texto: T6188154
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