Negro!
Negroooo......
Negro?
Funesto?
A violência não tem cor,
Mas causa dor,
O preconceito não tem raça,
Não tem pátria,não tem classe,
Mas tem nome,
E faz sangrar por dentro,
Todos os dias desta vida de espinhos,
Ao caminhar sob olhares fatigantes.
É uma mal silencioso,
E as vezes gritantes,
Entre aplausos velados,
Disfarçados de repúdio,
Mas cheios de ódio.
Quem são seus irmãos?
Quem são seus amigos?
A serpente punge metodicamente,
Em suas atalaias étnicas,
Elitismo decáido colérico,
Intolerâncias absurdas,
Da moral afetada dos falsos juízes.
Aos julgadores jazem os vícios,
Em seus corpos fúnebres,
Amordaçados no livre arbítrio,
Vermes vorazes da consciência,
De preceitos vazios.
Quem sois ao cair da noite?
Qual é a sombra que te reveste?
Poeira é o que somos,
Nada restará após o último suspiro,
Mas ainda sim,ufanos.




 
Sirlanio Jorge Dias Gomes
Enviado por Sirlanio Jorge Dias Gomes em 20/11/2017
Reeditado em 20/11/2017
Código do texto: T6176986
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