O canto do Assaré

O canto do Assaré

De pé no chão o menino, pelo terreiro de barro vermelho,

corria.

A bola improvisada, numa arte, que só quem era artista,

fazia.

De repente viu-se cego.

De repente sem o pai.

Do "repente" fez se prosa.

Da poesia fez haikai.

Com o brilho de um só olhar...

Ainda pôde observar.

Usando também a sua fé.

A beleza do canto...

A beleza do conto...

Do Patativa do Assaré.

Dri Freitas
Enviado por Dri Freitas em 17/11/2017
Código do texto: T6174786
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