O canto do Assaré
O canto do Assaré
De pé no chão o menino, pelo terreiro de barro vermelho,
corria.
A bola improvisada, numa arte, que só quem era artista,
fazia.
De repente viu-se cego.
De repente sem o pai.
Do "repente" fez se prosa.
Da poesia fez haikai.
Com o brilho de um só olhar...
Ainda pôde observar.
Usando também a sua fé.
A beleza do canto...
A beleza do conto...
Do Patativa do Assaré.