Talvez

Talvez se a insensibilidade

da minha vida não me permita sonhar,

adentrarei pelo caminho da transcendência

na perseguição do sonho lunático e isento de praticidade.

Talvez, assim, posso finalmente encontrar o sonho inefável,

a doçura do infinito de um adeus sem saudades,

o sorriso de um pranto sem lágrimas que machucam,

e um eterno sonhar na quietude da esperança angelical.

Giovani Ribeiro Alves
Enviado por Giovani Ribeiro Alves em 08/11/2017
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