Sinta a fúria
Sinta a fúria
Do que nasce em mim
As crianças já mortas
De olhar carmesim
Sinta a morte
E seu cheiro ruim
Que persegue os vivos
E ordena o festim
Sinta o fogo
A terra e o capim
Que cresce e se alastra
Nos campos sem fim
Marcio Evair
(2° poema de 33)