Chora a noite,
Luta o dia,
Os bravos,
As valentes,
Criando pontes,
Quebrando correntes,
Com seus candieiros nas mãos,
Calejadas em seus medos,
Em seus enredos epopeicos,
Travestidos de pedra,
Com seus corpos em farrapos,
Subsistência heróica,
Retórica isomórfica de seus bossais,
Em seus discursos antipatriotas.
Os gemidos se confudem,
E se misturam a tempestade,
Disfarçando o grito em suas prisões,
No silêncio da fé,
Nas casas soturnas,
Bombas relógio ao último suspiro,
Escárnio dos insensíveis,
Assombro dos invisíveis,
Humanos fetos da morte,
Estraçalhados em suas emoções,
Enquanto a justiça cega,
Desafia os prosélitos,
Em seus escândalos mortais,
Cruéis assasinos em seus calabouços,
Desafiando a prole em marcha,
Em suas mortes e ressurreições.
Luta o dia,
Os bravos,
As valentes,
Criando pontes,
Quebrando correntes,
Com seus candieiros nas mãos,
Calejadas em seus medos,
Em seus enredos epopeicos,
Travestidos de pedra,
Com seus corpos em farrapos,
Subsistência heróica,
Retórica isomórfica de seus bossais,
Em seus discursos antipatriotas.
Os gemidos se confudem,
E se misturam a tempestade,
Disfarçando o grito em suas prisões,
No silêncio da fé,
Nas casas soturnas,
Bombas relógio ao último suspiro,
Escárnio dos insensíveis,
Assombro dos invisíveis,
Humanos fetos da morte,
Estraçalhados em suas emoções,
Enquanto a justiça cega,
Desafia os prosélitos,
Em seus escândalos mortais,
Cruéis assasinos em seus calabouços,
Desafiando a prole em marcha,
Em suas mortes e ressurreições.