Amar é se reinventar,
Amar a si na liberdade do outro,
Igual as flores no campo,
Em seus tons díspares,
E castas em suas criações.
Amar é redescobrir-se,
Cobrindo-se de finitude,
Sem medos e culpas;
Amar é ter esperança,
Desvendar novos caminhos,
Na imensidão da eternidade;
Num indagar contínuo,
Nos mares da incerteza,
Sob a tempestade do ser.
Amar é deixar seguir,
Esculpindo sonhos ao horizonte,
Dialogando com a solidão,
Flertando com as estações,
Enquanto o eu se enamora,
Em seus beijos utópicos.
Amar é infudir-se,
Murchar e reflorecer,
Após uma  longa estiagem,
Onde a alma ignota,
Sepulta o pranto sombrio,
E se aconchega ao sorriso.
Amar é ser singular,
É ascender-se no imperfeito,
E acreditar no impossível,
Dar a mão ao amor,
E deixá-lo em seu coração,
Traduzir a vida em minúncias.







 
Sirlanio Jorge Dias Gomes
Enviado por Sirlanio Jorge Dias Gomes em 21/10/2017
Reeditado em 20/11/2017
Código do texto: T6148866
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