Grito ao Amor
Será meu eu
Será o meu ver de você
Será nossa vivencia um dos porquês?
Será a realidade uma das drogas
E a fuga dela a cura?
Será o sorriso rosado
O estopim do meu auto-flagelo
O meu arrancar de asas
A borboleta que não se contenta em voar
Preferir a dureza da vida terrena
O caminhar lento nesta estrada
A estrada etérea de recordações.
Os dias que poderiam ser vividos.
Vividos com meu eu
O meu ver de você
Minhas asas, já coladas
E a falsa realidade que um dia foi meu querer
Uma vez pensei neste ser
Formado por mim e você
Formado de química, borboletas aladas, sentir e não repelir e a clara ideia do melhor dia a se viver
Cheguei a tentar
Tentei mais que respirei e no fim
O fim venceu,
E mais uma vez auto-flagelo, borboletas masoquistas e realidades mal vividas contemplei