DESCONSTRUÇÃO

Já que o mundo todavia a ti, tem sido estorvo

O qual para você, a serventia da casa... Só lhes,

serviu para fazer balas para eliminar a fala, a

fauna... Construir estratégicas para agregar

defeitos, e derrubar os feitos os jeitos e as matas

... Agora que você contaminou e soterrou as

águas, transformou o verde em cinzas e escondeu

as luzes das vidas com a sua poluição... Como

você vai sobreviver? O que será dos seus entes

queridos? Como irão agregar vidas, diante da

sua contaminação exterminadora?!

Sobreviver sem ar, sem verde, sem sol, sem água...

E sem rios para sanar a sede! O que você vai encontrar

para fazer ar? Os seus concertos imundos, perdeu

para o fuso do mundo... E esse agora esta

sem tampa, sem fundo, permeando os seus estorvos.

O mundo hoje esta sem pregos sem cravos....

Morrendo em sua carranca, perambulando o aborto

do seu ego. Você sabia que o tarde, todavia chega

tarde, para se arrepender?! Você sabia que tudo estava

ai, quando o rumo do mundo, resolveu

arrumar você! Não precisava moldar o mundo!

E destruir tudo! Só para construir um universo

que satisfizesse o seu fazer! Não pensou nos seus?!

E agora, que o ar se foi, a flora secou, a fauna se

acabou... O que será de ti, e dos seus? O que será

dos seus, vivendo em uma natureza revoltada...

Revoltada por ter-lhe, lhes dado tanto amor!

O aço do seu coração que outrora era forjado

com fogo, hoje esta devidamente... Gelado!

Agora que você prevê paredes em seus amanhãs...

O que é que você vai fazer, quando crescer?

O que sobrará d'essa desconstrução mundana?

Por acaso, você descobriu um jeito de você

comer, a sua tão cobiçada grana?!

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 12/10/2017
Código do texto: T6140594
Classificação de conteúdo: seguro