O que restou?

Trago na bagagem da vida,

uma saudade doída, um amor não correspondido,

uma lágrima derramada na cicatriz do último sonho,

anjos e demônios que cruzam o meu caminho cético,

sorrisos inventados na contradição do tempo inerte,

dialéticas que se desfaz no empirismo de realidades cruéis,

vida e morte se encontrando no final da vida efêmera.

o que restou? talvez um poema escrito no muro da esquina.

Giovani Ribeiro Alves
Enviado por Giovani Ribeiro Alves em 06/10/2017
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