Deixai que eu siga meu caminho,
E não sobreponha em mim o teu fardo,
Ao violentar os meus domínios,
Finito coexistir de almas carentes,
Complacentes em cada eu de um infinito.
Deixai que eu seja eu,
E no todo sejamos nós,
Mas únicos em cada passo,
Sem nos ferir mutuamente no encalço,
Desta vida frágil que nos revela.
Deixai que eu sinta o amor,
E sepulte no esquecimento o lamento,
Dos dias tristes de tormento,
Vívidos combates de um tempo,
No valor da sobrevivência.
Não me constranja em sua ira,
E não viole meu corpo em covardia,
Pois não seguirei só neste pranto,
Sangrarás comigo no silêncio,
E a alma não conterá o grito.
Deixai que eu perceba o mundo,
Na exatidão de tuas faces,
E que o medo me torne mais forte,
Capaz de mirar o céu e a terra,
Com o olhar que julgar oportuno.
Deixai que eu viva,
E não tiranize meus direitos,
E que minha diferença não te agrida,
Já que a deformidade nos domina,
E libertam os demônios de nossa humanidade.
E não sobreponha em mim o teu fardo,
Ao violentar os meus domínios,
Finito coexistir de almas carentes,
Complacentes em cada eu de um infinito.
Deixai que eu seja eu,
E no todo sejamos nós,
Mas únicos em cada passo,
Sem nos ferir mutuamente no encalço,
Desta vida frágil que nos revela.
Deixai que eu sinta o amor,
E sepulte no esquecimento o lamento,
Dos dias tristes de tormento,
Vívidos combates de um tempo,
No valor da sobrevivência.
Não me constranja em sua ira,
E não viole meu corpo em covardia,
Pois não seguirei só neste pranto,
Sangrarás comigo no silêncio,
E a alma não conterá o grito.
Deixai que eu perceba o mundo,
Na exatidão de tuas faces,
E que o medo me torne mais forte,
Capaz de mirar o céu e a terra,
Com o olhar que julgar oportuno.
Deixai que eu viva,
E não tiranize meus direitos,
E que minha diferença não te agrida,
Já que a deformidade nos domina,
E libertam os demônios de nossa humanidade.