Pobreza Poética

Nada trago em minhas mãos

mas, mas na alma trago palavras

traduzidas por sonhos e saudades

poemas de ventos incontidos e sem rumo

na contradição da dor e do amor que nunca morre.

Nada trago em minhas mãos

apenas uma flauta alada

que toca nuvens dançantes

na orquestra sinfônica

do meu coração poético.

Giovani Ribeiro Alves
Enviado por Giovani Ribeiro Alves em 23/09/2017
Código do texto: T6122450
Classificação de conteúdo: seguro