MEU SANTO

Valei-me, teime meu santo

com o fulgor d'essa quermessa

me valha aqui no meu canto

enquanto eu faço a promessa.

Não me deixe partir a míngua

eu não quero tomar na testa

dei canseira com minha vinga

no vingar que a mim não presta.

Valei-me teime, meu santo... Com

quebranto que alguém me deu,

estou vivendo em desencanto

com encanto que nunca foi meu.

Valei-me teime meu santo!

Com os santos todos impedido

o planeta aqui, é um canto

que se dá bem, quem é bandido.

Vou partir do jeito que vim

voar para onde não há nada

pois nesse mundo por aqui

tudo é um conto de fada.

Antonio montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 29/08/2017
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