Não há júbilo no gatilho.
Escorrega na rotina
aberta que criamos.
Não há júbilo no
gatilho, só culpa
Implícita no olhar
areento que dispenso,
no rosto carrancudo
de dúvida.
Cães do
Inferno me proíbem
de sorrir.
Homens de
mesnada aliciam minha
Fé.
O anjo veste farda
e rebelou-se.
Só ficou
da paz a vontade de
partir.
Meu protesto será
com resto de corpos,
que jogarei nos zumbis
da política.
E toda violência será
atribuída a mim.