Não há júbilo no gatilho.

Escorrega na rotina

aberta que criamos.

Não há júbilo no

gatilho, só culpa

Implícita no olhar

areento que dispenso,

no rosto carrancudo

de dúvida.

Cães do

Inferno me proíbem

de sorrir.

Homens de

mesnada aliciam minha

Fé.

O anjo veste farda

e rebelou-se.

Só ficou

da paz a vontade de

partir.

Meu protesto será

com resto de corpos,

que jogarei nos zumbis

da política.

E toda violência será

atribuída a mim.

Roberto Nunes
Enviado por Roberto Nunes em 26/08/2017
Reeditado em 01/09/2017
Código do texto: T6095775
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