Noites frias de inverno
Do frio vestiu-se a armadura
Do calor queimou no inferno
Sentimentos e ressentimentos sem cura
Noites frias, noites de inverno
Um coração forjado na dor
Caminhos que não levam ao amanhecer
A noite chega dilacera a alma sem pudor
Arranca do peito todo teu ser
A noite trás o devorador de sonhos
Colocando um coração em chamas
De todo encanto nasce o desencanto
Do que já foi uma vida, sobram cinzas
Devorador de almas perdidas
Entrego a minha em tuas mãos
Arranca com a foice minha vida
Em valhalla vou procurar meu perdão