A banda

Ao som da banda marcham

As crianças e

Os homens de fantasia.

A multidão pula, dança

E sorri.

Eu fugi de todo barulho,

Fugi da multidão e de

Toda sua alegria.

Mas não pude evitar

De vestir a fantasia

E amar-te.

E por onde ia a banda

Ia, que nem besta,

Meu coração dançando.

Desejei no mais íntimo de mim

Fazer parte de tudo aquilo.

Mas eu estava preso, distante da normalidade.

E homens loucos não

Podem ser salvos,

Nem mesmo pelas mais

Belas fantasias.

Enquanto a banda passava

Meu coração,

Aos poucos,

Deixava de dançar.

Percebera ele, enfim,

Que é besta.

Marcos Amorim
Enviado por Marcos Amorim em 10/08/2017
Reeditado em 12/10/2017
Código do texto: T6080208
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