A banda
Ao som da banda marcham
As crianças e
Os homens de fantasia.
A multidão pula, dança
E sorri.
Eu fugi de todo barulho,
Fugi da multidão e de
Toda sua alegria.
Mas não pude evitar
De vestir a fantasia
E amar-te.
E por onde ia a banda
Ia, que nem besta,
Meu coração dançando.
Desejei no mais íntimo de mim
Fazer parte de tudo aquilo.
Mas eu estava preso, distante da normalidade.
E homens loucos não
Podem ser salvos,
Nem mesmo pelas mais
Belas fantasias.
Enquanto a banda passava
Meu coração,
Aos poucos,
Deixava de dançar.
Percebera ele, enfim,
Que é besta.