Silêncios rudes
Eu seriamente necessito da paz de um copo de cerveja
Ou talvez de um trago em algo que me faça emudecer
Preciso esquecer dos rostos que sorriem mentiras
Preciso das verdades que se contam com os olhos
Quero a vida que me espera, mas também a que planto
Quero todas as fomes e satisfação destas numa refeição
Desejo atuar os personagens de um filme esquecido
E quem sabe ser a estrela que soa na voz da maldade
Caminhos vagos e esparsos ainda são caminhos
Sentidos... Vários sentidos e amplitudes. Silêncios rudes.
O cheiro de perfume barato... o cheiro da cachaça
O ver molda o querer!
Me aventuro sabendo que não sairei ileso e isto é belo
Eu só espero que a vida seja paciente
No fim das contas é apenas isto
O prólogo mantêm-se vívido
Até o derradeiro suspiro levar-lhe o protagonismo.
Talvez já tenha me perdido...
Ou talvez eu seja apenas mais um louco que murmura.
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