Silêncios rudes

Eu seriamente necessito da paz de um copo de cerveja

Ou talvez de um trago em algo que me faça emudecer

Preciso esquecer dos rostos que sorriem mentiras

Preciso das verdades que se contam com os olhos

Quero a vida que me espera, mas também a que planto

Quero todas as fomes e satisfação destas numa refeição

Desejo atuar os personagens de um filme esquecido

E quem sabe ser a estrela que soa na voz da maldade

Caminhos vagos e esparsos ainda são caminhos

Sentidos... Vários sentidos e amplitudes. Silêncios rudes.

O cheiro de perfume barato... o cheiro da cachaça

O ver molda o querer!

Me aventuro sabendo que não sairei ileso e isto é belo

Eu só espero que a vida seja paciente

No fim das contas é apenas isto

O prólogo mantêm-se vívido

Até o derradeiro suspiro levar-lhe o protagonismo.

Talvez já tenha me perdido...

Ou talvez eu seja apenas mais um louco que murmura.

Visitem meu blog: http://oobbeeaattiinniikk.blogspot.com.br

Fernando Menalsi
Enviado por Fernando Menalsi em 04/08/2017
Reeditado em 04/08/2017
Código do texto: T6074288
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.