Vital precisão

O que não me cabe mais jogo fora,

não faço questão do que não me serve,

não sou do que é morno, mas do que ferve

e não cultuo esperas por quem vai embora.

O relógio registra o tempo que gasto

e a vida exige o que for transparente.

E se toda escolha é sempre urgente

o que não me quer perto, eu afasto.

(Eis um mundo vasto,

com muito por acontecer.)

AMANTE DE POESIAS
Enviado por AMANTE DE POESIAS em 28/06/2017
Código do texto: T6039392
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