O GIGOLÔ

O gigolô do bangalô

vive a custa da sua flor,

suspira através d'ela...

Com olhar pela janela

e palavras de meu amor.

Piscou, pisca quando vela

ao beneficio da sua tutora

vez em quando arandela

trás uma flor p'ra donzela

e cachaça protetora.

Vai a farra e se esbalda

esbarra na sua amada

volta assim como fada

para casa da mandala

vai sonhar com a doutora

O gigolô de profissão

é peça na sua mão

manipula a paixão

que vive no coração.

Coitado é bem tratado

outros braços da caricia

trabalha como diabo

no intimo da sua malicia.

O gigolô do bangalô

é bambo em seu gingado

conta ponto com o pranto

e rir do seu rebolado.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 02/06/2017
Reeditado em 03/06/2017
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