ÀS VEZES

Às vezes recordo-me,

Do teu gozo na minha boca,

Extasio-me, não contenho-me

Tal sensação louca,

Minha língua no teu fruto vermelho,

O cheiro impregnado na alma,

Corpos nus refletido no espelho,

Arrepios, suores e a essência da chama,

Arranhões nosso corpo,

Gritos longos naquele quarto,

Hipnotismo do nosso ser,

Recordo-me daquele instante de prazer,

Bate aquela saudade, de ter-te outra vez,

Tuas pernas abertas, à mercê das vontades,

Aquele toque de sensatez…

Indo ao fundo dos segredos,

No acto da entrega, no instante sano,

Da insanidade dos gemidos,

O cheiro forte que nos embriagava,

Ainda ontem senti-o na alvorada,

Esse desejo de possuir-te de novo,

Sentir a quentura e o prazer do teu corpo...

(M&M)

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ARDÊNCIA

Loucura, pura,

é sentir o que eu sinto,

esse prazer indistinto,

que nos junta todo dia,

na maior das alegrias,

a mais suprema ventura!

Não contenho a ânsia ardente,

que nos une corpo e alma.

Sou um ser inteligente,

porém nada me acalma,

a não ser tua presença,

que bem mais que uma crença,

é a salvação completa,

para este pobre poeta,

que te deseja e almeja,

ser pra sempre teu amante,

neste momento presente,e no futuro distante.

HLuna

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 31/05/2017
Reeditado em 08/06/2017
Código do texto: T6014325
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