Invadindo tua alma
Te olhei nos olhos e invadi tua alma
Tão fundo olhei que sem perceber me entreguei
Como mar meus olhos estavam cheios d'água
Marejados refletiam o brilho de tua alma que para dentro me puxava
Fixados, meus olhos que olhavam pelas janelas de teu ser
Fez transbordar em mim uma cachoeira que corria agora em minha face
Tentando eu entender os mistérios de tua alma
E que incrível alma és a tua
Ainda existem sonhos a serem realizados
Ao mesmo tempo existem sonhos que com o tempo foram perdidos
Algumas várias alegrias de sonhos que já foram vividos
Existe o medo de nunca ser suficientemente bom ou de nunca estar pronto como antes
Existe a confiança de já ter sido bom o bastante
Existem dúvidas, incertezas, inseguranças, sentimentos...
Sim existem sentimentos
Alguns verdadeiramente bons
Outros um tanto questionáveis
E em meio a tudo o que eu via
Para purificar meu pranto que corria
Ainda existe a esperança
Na forma de uma criança
Com uma vela acesa sorrindo e correndo Alimentava a luz que da tua alma emanava