Diamante bruto

Nunca fui só inocência

Meu lado sensual sempre existiu

Sempre vivi esta ambivalência

Mas, meu lado tímido nunca me permitiu

Sempre fui um diamante bruto

Desses esquecido pelo tempo

Confundido com cascalhos

Sempre jogado ao vento...

Ele chegou feito um garimpeiro

Retirou a casca que me encobria

Me lapidou com respeito

E fez revelar a mulher que existia.

Marta Biscoli
Enviado por Marta Biscoli em 25/05/2017
Código do texto: T6009062
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.