Ode a prostituta
Ode a prostituta
Óh, rapariga,
Quenga dos meus sonhos
A tua bunda grande
Desfilando na rua
Enchendo de desejo
A cidade fria
Teus peitos duros
Tuas tatuagens
Miragens de orgia
Sob os meus cabelos
E junto o dinheiro
Da semana toda
Para brincar com ela
Para sentir o veludo
De sua pele morna
Para contar pra ela
Que fui herói um dia
E ela resolvendo
Meus conflitos
Na ponta da língua
Na boca macia
Saio dela mais vivo,
De sua vagina
Em brasas
Morto, cansado e leve
Pronto, para viver
Mais forte, mais belo
E sorrir com a alma
Regozijada
Tudo de novo