Pelas Vias do Tempo

Que tempo faz que não te vejo mais

Uma lembrança perdida, algo que

se esvair, escorrendo pelas mãos.

Resta em mim a rasão, de conviver

com a solidão.

A vida quase sempre erra o

tempo quase sempre acerta.

Angustia tenebrosa, chuva

de melancolia.

Cai sobre mim como pedras

Meu coração então se

espedaça em mil pedaços.

Mas lava minha alma e

a renovar no espaço do tempo.

Veja os ponteiros não para

O tempo nunca para, as ondas

vinham dá de cara com a praia.

Simples pelas vias do tempos,

escorreu pelas minhas mãos.

Mas por alguma razão, agente ainda

vai se ver.