É Fato!
Naquilo que encontramos
Não achamos o que somos
Na queda da subida
Ouvimos o alerta da descida
Sentimos o cheiro da prontidão
Esquecemos do suor que gera
A grande ilusão da queda do Sultão
Sabemos de onde viemos
Sabemos onde estamos
Por isso nos cuidamos
Estamos no assento
Do nosso próprio sustento
Não queremos o firmamento
Iremos direto para o lamento
Animais e feridos
Não deixamos o instinto
Prolongamos o sofrimento
Gostamos do perigo
Fabricamos os fracos
Assim chamam-se os
Empoderados
Gostam dos aflitos
Os tratam como ratos
Criam todo sistema e colocam
O vagar em todos os fatos
Digo-lhes agora:
Senhores não venceram !
Estamos aqui!
Justificaremos os fatos!
Serão todos jogados ao inferno
Suas carnes serão receita para os ratos
Vão lamentar o dia que promoveram
Todos esses dartos :
Criaram a desnutrição
A maldade entre os fatos
Corromperam a educação
Jogaram na lata nossos fardos
Sei que carregaram os grandes
Potes da sua corrupção
Não precisam nem correr
Os olhos vêem tudo com discernimentos
Sabemos de todos os bons
E impunes não ficaram os que agora
Se sentem fartos
Gloriosos nessa terra
E por Deus não atravessaram
Se não pagarem por seus fardos
Não adiantaram correr
Porque não serão mãos
Que vão fazer o pagar por
Corruptos fatos!