Dúvida
 
Perguntas que vêm e que vão sempre à mente
Reviram o pensamento e o destino atordoa
A dúvida é cruel desatino da alma ardente
Incendeia a vida faz sofrer e magoa.
 
No purgatório da alma a semente da dúvida
Toma conta do corpo que se torna demente
Quem sofre a dúvida não ama igualmente
Não sente o amor nem vive contente.
 
Na trajetória da vida que corre pra frente
O passado de magoas volta de repente
Surge tão poderoso que fere e maltrata.
 
O amor que outrora era um facho de luz
Agora é sombra que junto caminha e conduz
É  fantasma que aterroriza e consome.
 
Dolores Fender
18/04/2017
 
Dolores Fender
Enviado por Dolores Fender em 18/04/2017
Reeditado em 18/04/2017
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