Agora, me chamem de Sofia

A noite era fria

Eu me chamava Sofia

E queria brincar

De saber dançar

Meus pés descalços

Permitiam que deixasse pedaços

E eu sentia pelo chão

As batidas do meu coração

As pessoas me olhavam admiradas

Com as formas vidradas

O meu eco mudo

Já dizia claramente quem eu era

Eu sentia no meu couro

O desejo duradouro

De estar naquele corpo

Agora, eu quero ser chamada por Sofia

A Cinderela invertida

Das histórias modernas e sentidas

Depois da meia-noite, não seria abóbora

Ela viajaria o mundo afora

Essa é Sofia. Essa sou eu

Sofia do Itiberê
Enviado por Sofia do Itiberê em 04/04/2017
Código do texto: T5961130
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