CADA MOMENTO
Esse negócio de ser sujeito normal,
Não é do meu feitio,
A poesia atemporal,
Me proporciona o desvario.
E eu aproveito a prerrogativa,
Vou no vácuo da loucura,
Alma errante, soante, viva.
Vou colhendo versos pelo caminho,
Desafiando os ventilados moinhos.
Fazendo de cada momento, aventura.
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ÀS VEZES
Às vezes me acontece,
ter vontades meio loucas,
e o pensamento tece,
imagens que não são poucas.
Te vejo junto de mim,
Te oferecendo, cativa,
A minha boca carmim.
É sonho ou pesadelo?
Arrepiam-se meus pelos.
Porém sinto, estou viva!
HLuna