A UM PÁSSARO MORTO

Rouxinóis sibilam na janela do meu peito,
Fecho-a com força!...
Os pássaros não cantam mais.

Uma revoada escapa-se de minha boca... vão voando...
Um gosto podre fica e me provoca ânsia...
É o amor traído que do vômito  me escapa.

Adeus, passarinhos!
Adeus canto de pena... Adeus!
Deixem-me em paz!
Agmar Raimundo
Enviado por Agmar Raimundo em 25/03/2017
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