Poema à Iara

Ó tu de cabeça quadrada,

estás em disputa acirrada,

concorrendo a maior feiura

com o Diabo de ferradura

Ó tu, de corpo entumecido

ouça meu rimar agradecido

indigno de tua grandeza

em gordura e indelicadeza.

Ó tu, dona feia

feia e aborrecida,

feia toda vida.

Teus amores mereceram

os chifres que receberam

de vossa gran-feiosidade