Jiló
Este é um poema amargoso,
jiló, abiu verde e damasco...
Onde o quiabo oferece a queda,
escorregadio que é
como banha de porco...
E eu,
quero te oferecer a ambrosia
em marmórea concha axilar
ou nas saboneteiras agora vazias.
Talvez possas sentir o gosto do amor,
mas se isso não acontecer,
feches a porta.
Vou te oferecer um sarapatel
feito com o meu próprio bofe,
não em nenhum prato; imagina!
Nas entrelinhas da estrofe,
buchada de bode, caruru,
gustativo poema.
Me gusta!
De tão inesperado jejum: a rejeição!
Que alegria é esta, perguntarás.
Estás louco!
Retiro-me de cena, entra outro.
Quem ama não mata, vai embora.
Este é um poema amargoso,
jiló, abiu verde e damasco...
Onde o quiabo oferece a queda,
escorregadio que é
como banha de porco...
E eu,
quero te oferecer a ambrosia
em marmórea concha axilar
ou nas saboneteiras agora vazias.
Talvez possas sentir o gosto do amor,
mas se isso não acontecer,
feches a porta.
Vou te oferecer um sarapatel
feito com o meu próprio bofe,
não em nenhum prato; imagina!
Nas entrelinhas da estrofe,
buchada de bode, caruru,
gustativo poema.
Me gusta!
De tão inesperado jejum: a rejeição!
Que alegria é esta, perguntarás.
Estás louco!
Retiro-me de cena, entra outro.
Quem ama não mata, vai embora.