É NA RIBANCEIRA

É na ribanceira

Na ribanceira dos meus percalços,

Nos silêncios da vida qu’eu traço

os meus versos, como quem respira.

Ah, como a poesia me inspira!

E, nessa circunscrição eu enlaço,

o quanto me falta teu abraço,

Reclamo saudade na noite fria.

Esse lamento causa-me agonia.

Caindo e levantando, assim sigo

Em cada frase, um desabafo, digo.

E dos olhos uma lágrima caí.

Nesse trilhar trôpego, avanço

Braços abertos pra ver se te alcanço

Para que sufoque os meus ais....

Márcia A Mancebo

20/03/2017

Márcia Aparecida Mancebo
Enviado por Márcia Aparecida Mancebo em 20/03/2017
Código do texto: T5946881
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.