É NA RIBANCEIRA
É na ribanceira
Na ribanceira dos meus percalços,
Nos silêncios da vida qu’eu traço
os meus versos, como quem respira.
Ah, como a poesia me inspira!
E, nessa circunscrição eu enlaço,
o quanto me falta teu abraço,
Reclamo saudade na noite fria.
Esse lamento causa-me agonia.
Caindo e levantando, assim sigo
Em cada frase, um desabafo, digo.
E dos olhos uma lágrima caí.
Nesse trilhar trôpego, avanço
Braços abertos pra ver se te alcanço
Para que sufoque os meus ais....
Márcia A Mancebo
20/03/2017