ANJO MORENO

É sereno,

O Anjo moreno;

Chegou de mansinho,

Num virtual carinho;

Destilou o veneno.

O veneno,

Do Anjo moreno;

No coração o caminho,

Adentrou devagarzinho;

Deixando sereno.

O veneno,

Do Anjo moreno;

Transborda no ninho,

A taça de vinho;

E transparece sereno.

O Anjo moreno,

Na noite o sereno;

No cérebro fresquinho,

Passeia sozinho;

O gélido veneno.

O mortal!

Num tom frontal;

Coração sereno,

Ama o veneno;

Do Anjo moreno!

OSIASTE TERTULIANO DE BRITO

23/10/2007

Loanda – Paraná

Osiaste Tertuliano de Brito
Enviado por Osiaste Tertuliano de Brito em 13/03/2017
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