João-de-barro

Quero contar minha história,

Onde fui injustiçado,

Acusado sem prova

De Maria, ter matado.

Voava eu, muito sozinho.

Quando avistei Maria.

Era a ave mais linda

Que eu conheceria.

Então logo nos juntamos,

Começamos a bater asa.

Já dizia o ditado:

Quem casa quer casa.

O ninho está pronto.

A vista está perfeita.

No topo de uma árvore.

Maria agora deleita.

Enquanto ela chocava os ovos

Eu tinha que Grãos encontrar.

Quando voltei para o ninho

Achei ela no chão a chorar.

Entrou no ninho um ladrão.

Ele veio-me atacar,

Eu até tentei voar.

Mais ele conseguiu-me machucar.

João querido

Quando me sepultar

Feche a porta ao inimigo

Para ele não voltar.

Expulsei meu inimigo!

Triste e enfurecido,

Levei Maria ao abrigo

Onde ela faleceu.

Mas a fofoca,

Falando muita besteira.

Transformou me em um vilão

Dizendo que por ciúmes tranquei minha companheira.

Clédison Santos
Enviado por Clédison Santos em 01/03/2017
Código do texto: T5926920
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